Eu sempre fui uma criança cheia de personalidade.
Autêntica, criativa, apaixonada por moda, arte e comunicação — tudo era expressão.

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Mas com o tempo, comecei a tentar me encaixar. Suavizei gestos, escondi gostos, apaguei vontades.

 

Fui me adaptando a padrões que prometiam aceitação, mas só me distanciavam de mim mesma, por acreditar que eu deveria me adequar custasse o que custasse. Mas isso não estava dando certo. Eu estava me apagando.

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Até que um dia, com coragem e presença, olhei pra dentro e encontrei aquela menina de novo.
A autêntica. A ousada. A que não precisava caber — porque já preenchia tudo com sua verdade.

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Foi nesse reencontro que entendi: não era eu quem precisava me moldar aos padrões. O padrão é que deveria se encaixar na minha autenticidade.

 

E a chave para isso estava no poder dos signos imagéticos.

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Resgatar essa versão de mim foi o que mudou tudo.

E hoje, eu sei: a autenticidade sempre foi o meu superpoder.

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Então decidi aplicar isso na vida de mulheres do meio corporativo, advogadas e empresárias, mostro pra elas que há como o padrão se adequar a ela e não o contrário.